quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Amor antigo...


"Um amor antigo vive de si mesmo,
não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige, nem pede. Nada espera,
mas do destino vão nega a sentença.

O amor antigo tem raízes fundas,
feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito,
e por estas suplanta a natureza.

Se em toda parte o tempo desmorona
aquilo que foi grande e deslumbrante,
o antigo amor, porém, nunca fenece
e a cada dia surge mais amante.

Mais ardente, mas pobre de esperança.
Mais triste? Não. Ele venceu a dor,
e resplandece no seu canto obscuro,
tanto mais velho quanto mais amor."

Carlos Drummond de Andrade (Amar se aprende amando)

"Questionamentos antigos... percepções distintas... problemas atuais...."



"...Ela juntou os pensamentos enquanto erguia os ombros e puxava uma respiração funda. — Não posso dizer que discordo com os pontos que você fez. Porém, é dificilmente justo segurar as mulheres na vontade de Deus quando os homens caminham por aí ignorando completamente o desejo Dele. Se ser mulher significa obedecer ao marido, então ele deveria ser reconhecido como aquele que deve proteger e fornecer sua esposa. E se ele for mostrar autoridade, e esperar a obediência dessa autoridade, então deve aguentar a responsabilidade que vem com ela. Deve ser fidedigno, e auto-disciplinado. Deve usar bom julgamento e sempre ter os melhores interesses da esposa em mente. E se a sua autoridade nunca deve ser questionada, então ele deve ser um homem cuja bondade e força de caráter são inquestionáveis..."

É...é isso ^_~....

terça-feira, 10 de agosto de 2010

2012


Entre o final de agosto e os primeiros dias de setembro de 1859, grandes auroras boreais puderam ser vistas no céu de vários pontos do planeta. O belo espetáculo de luzes esverdeadas foi documentado nos EUA, em partes da Europa, Japão, Austrália e até mesmo no México (!). E o telégrafo deixou de funcionar em vários desses lugares. Não se sabia o que era, mas descobriram logo: Era uma imensa tempestade solar - a maior já documentada. Foi quando se descobriu que elas podem ser belíssimas, mas comprometem os sistemas elétricos

 Em março de 1989, uma tempestade solar intensa afetou os canadenses da região de Quebec. A rede elétrica foi a pico e entrou em colapso. O blecaute durou nove horas e deixou sem energia mais de 6 milhões de pessoas. Na Bolsa de Valores de Toronto, quatro discos rígidos de computador pararam de funcionar um após o outro. O pregão congelou - nem o backup continuava de pé - enquanto a equipe de suporte técnico tentava em vão localizar o causador do mistério. Mais de 6 mil satélites saíram de suas órbitas.

O fato é que várias tentativas de prever com exatidão as tempestades solares falharam. Mas há um indício inegável: as manchas solares desaparecem da superfície do Sol alguns anos antes do acontecimento: é a tal calmaria antes da tempestade. E isso aconteceu em 2006. Mausumi Dikpati, do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica (NCAR), prevê uma tempestade ainda maior do que a de 1989 (só perderá pra de 1859). E a data, segundo ele, é 2012.

EFEITOS

O primeiro equipmento a ser afetado será o sistema de GPS. Atravessar o Oceano Atlântico de veleiro, nessa época, não será uma boa idéia. Principalmente no hemisfério norte, é bem possível que a rede elétrica pare de funcionar aqui e ali. Esta será a primeira tempestade solar intensa que viveremos em plena era da internet, das redes sem fio WiFi, do GPS de uso vasto. Somos totalmente eletrônicos, digitais. Mas, diferentemente da tecnologia do século 15, a do século 21 é susceptível aos humores da estrela mais próxima. HDs vão deixar de funcionar de uma hora para a outra sem que seus donos compreendam o motivo.

A tempestade começa na superfície do Sol, com um vento solar. É um vento rápido, forte, carregado de prótons e elétrons que são lançados no espaço. A carga afeta os vários planetas do Sistema Solar de forma diferente. O campo eletromagnético da Terra nos protege na maioria das vezes da radiação - mas, nos picos da tempestade, não há jeito que nos salve. Ela vem.

O primeiro resultado é o aquecimento da atmosfera. O ar esquenta, a atmosfera se dilata e abocanha um naco que antes pertencia ao espaço. O resultado prático é que satélites de órbita baixa, repentinamente, não estão mais em órbita e sim na atmosfera. Se bobear, alguns caem.

A radiação de prótons e íons que entram no planeta afetam microchips. Eles param de funcionar. Sim, existem chips resistentes a este tipo de radiação - fundamentais para satélites ou naves espaciais. Mas aqueles encontrados dentro de nossos computadores não são assim.

Outra conseqüência da tempestade solar é que ela induz corrente - sim, surge energia elétrica do nada. Em Quebec, o que ocorreu foi isso. Ao encontrar as linhas elétricas, os elétrons se concentraram ali. Deu sobrecarga, o sistema parou. Na primeira vez em que uma tempestade assim foi documentada, em 1859, enquanto vários telégrafos paravam de funcionar, ao menos dois operadores descobriram, estupefatos, que podiam continuar sua conversa normalmente mesmo após desligarem suas baterias. A linha estava eletrificada!

Ha uma saída, claro: Fazer suas casas como uma Gaiola de Faraday (pondo fios do telhado até o chão, enterrando-se metros abaixo da superfície). Serve para desviar a eletricidade estática e proteger seu interior. Não custa dizer que a idéia é simples, eficiente, mas é bom contratar um engenheiro para desenhá-la.

O SOL, ESTE DESCONHECIDO


Em setembro de 1994 foram detectadas fortes perturbações no campo magnético terrestre, com alterações importantes como a orientação migratória das aves e cetáceos e inclusive o funcionamento da aviação.
Em 1996, a sonda espacial Soho descobre que o Sol não apresenta vários, mas somente um campo magnético, homogeneizado. Em 1997 aconteceram violentas tempestades magnéticas no Sol e em 1998 a NASA detectou a emissão de um potente fluxo de energia vindo do centro da galáxia que ninguém soube explicar.


No dia 15 de agosto de 1999 aconteceu uma misteriosa explosão vindo do espaço, e por causa disso algumas estrelas ficaram em eclipse durante horas. As radiações das ondas de rádio, raios gama e raios X multiplicaram sua intensidade em 120%. Os astrônomos Richard Berendzen e Bob Hjellming, do Observatório Radio astronômico do Novo México, qualificaram esse fenômeno como um enigma "digno de uma investigação minuciosa".

No dia 20 de janeiro de 2005, uma surpreendente tempestade solar alcançou a Terra com sua máxima radiação 15 minutos após as explosões. Normalmente elas demorariam 2 horas para chegar aqui. Segundo Richard Mewaldt, do Califórnia Institute of Technology, foi a mais violenta e mais misteriosa tempestade dos últimos 50 anos.
Os cientistas acreditavam que as tempestades se formavam na coroa solar, pelas ondas de choque associadas a erupções do plasma. Entretanto, neste caso parece haver se originado estranhamente no interior do astro-Rei, segundo afirmou o professor Robert Lin, da Universidade da Califórnia.
Os astrônomos ficaram perplexos. O professor Lin – principal pesquisador do satélite Reuven Ramaty High Energy Solar Spectroscopic Imager (RHESSI) – expressou sua conclusão com uma frase muito simples: "Isso significa que realmente não sabemos como o Sol funciona".

Resumindo: O inusitado fenômeno de 20 de janeiro de 2005 acabou com os modelos de estudos da nossa ciência sobre o assunto.

E por que o Sol produziu uma atividade tão intensa e anômala neste momento? O pico máximo de atividade da nossa estrela - no seu ciclo principal de 11 anos - aconteceu no ano 2000. Em 2004 os físicos solares observaram uma ausência total das manchas, onde isso sempre anuncia a proximidade de alguma atividade no Sol. Essa atividade mínima só deveria ocorrer em 2006 (como ocorreu), alguns anos antes da máxima, prevista para 2010 ou 2012.

CALENDÁRIO MAIA

2012 ressurgiu com força total nas fofocas esotéricas por conta do fim do calendário Maia se dar exatamente neste ano. Coincidência? Talvez, mas o calendário deles (cuja origem se perdeu, mas que provavelmente remonta aos Olmecas) é bem resolvido, fechadinho, em Eras (que equivalem a 13 Baktuns). Segundo suas tradições, ao final de cada Era o mundo é destruído e recriado. A recriação do mundo na nossa Era atual se deu em 3114 a.C. e termina numa sexta, 21 de dezembro de 2012. Essa data, ao contrário da piada que diz que eles simplesmente se cansaram de escrever, não foi escolhida à toa. Nesse dia se dará um alinhamento astronômico muito raro, onde o Sol - no Solstício de inverno, que ocorrerá exatamente às 11:11 do horário universal (UTC) - estará alinhado com o centro da nossa galáxia na Via Láctea. Isto marcará o final da Era correspondente ao "Quinto Sol" e o começo de outro ciclo cósmico, chamado "Sexto Sol".

Segundo as profecias Maias, a causa física desse término é que o Sol receberia um raio oriundo do centro da galáxia e emitiria uma imensa "chama radioativa" que transmitiria a radiação à Terra e, conseqüentemente, a todo o sistema solar. Este evento acontece antes do começo de um novo ciclo cósmico. De acordo com eles, já ocorreram cinco ciclos de 5.125 anos, completando uma série de 25.625 anos, período muito próximo ao da "precessão dos equinócios", conhecido como "Ano Platônico" ou "Grande ano Egípcio", correspondente a um ciclo completo formado por 12 eras astrológicas (25.920 anos). Cada ciclo finaliza o prazo de uma humanidade (raça) na Terra – primeiro a destruição, seguida pela regeneração ,que traz o ciclo seguinte. No começo de cada ciclo são feitas sincronizações da "respiração" de todas as estrelas, planetas e seres.

No dia 11 de agosto de 3113 a.C. os Maias fixaram o nascimento do "Quinto Sol" – A era atual – cujo final será em 2012. A era da água acabou com o dilúvio, a seguinte foi com uma chuva de fogo, e a nossa - chamada de "Era do Movimento" - chegará ao fim com violentos terremotos, erupções vulcânicas e furacões devastadores. A mitologia de várias culturas antigas fala de inundações catastróficas que aconteceram há uns 12.000 anos e de misteriosas chuvas de fogo, há cerca de 5.000 anos, onde pesquisadores como Maurice Cotterell associam a um grande cometa que cruzou a atmosfera terrestre.

A profecia Maia também descreve os 20 anos anteriores ao primeiro dia do "Sexto Sol" com certo detalhe. Este ciclo menor, denominado Katum, já chegou a quase dois terços da sua duração total. Ele nos permite verificar até que ponto da atualidade foi cumprido suas profecias e conseqüentemente, decidir se seus acertos merecem suficiente credibilidade. O último Katum – denominado por eles "o tempo do não tempo" - teve início no ano de 1992 do nosso calendário, logo após um eclipse do Sol, que eles profetizaram (calcularam?) para o dia 11 de julho de 1991 (e que aconteceu realmente). Segundo o Chilam Balam (livro sagrado Maia) após sete anos do início do último Katum (1999) começa uma era de escuridão e os desastres na terra (terremotos, furações e erupções vulcânicas) aumentariam consideravelmente.

O eclipse de 11 de agosto de 1999 de fato inaugurou um período de cataclismos naturais: No dia 7 desse mesmo mês houve um terremoto de 5.9° (escala Richer) na Grécia, com 218 mortos. Dia 8, inundações catastróficas na China com milhares de mortos. Dia 17, um terremoto de 7.4º na Turquia com 15.000 mortos. Dia 20, um terremoto de 7.6º em Taiwan, com 2.000 mortos. Dia 22, uma cadeia de terremotos entre 2º e 5.2º em todo o planeta. Um terremoto em Oaxaca (México), seguido de grandes incêndios devidos a explosões de gás com mais de 100 mortos, e dia 10 de outubro as chuvas produziram 300 mortos e 500.000 afetados também no México. Não se trata de uma lista exaustiva de catástrofes, são somente alguns fenômenos que aconteceram nos dois meses posteriores ao eclipse de agosto.

As profecias Maias também falam da aparição de um cometa com alta probabilidade de impacto com a Terra, mas não falam nada sobre aparição de um outro planeta, o tão falado Planeta X ou Nibiru.

History Channel - Profecias Maias (Parte 1 de 5)

http://www.youtube.com/watch?v=RrT1sdxOxbQ&feature=player_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=NRDi4tCKmgQ&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=Q2GYI5yawS8&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=VW_0riX2YCo&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=udljAcqNeFg&feature=related

Talvez os Maias tenham se enganado e não seja preciso muitas dores para o parto de uma nova civilização (ou nova mentalidade). Talvez não tenhamos mais catástrofes do que o normal pra um povo que destrói seu próprio ecossistema em nome de um "desenvolvimento" (também conhecido como "muito dinheiro para poucos"). Ainda assim, num mundo onde cada vez mais nossas relações são virtuais e dependentes de aparelhinhos eletrônicos (eu quero meu Iphone!) teremos de nos deparar com o perigo REAL de "tudo" parar em 2012.

Fontes: Pedro Dória - 2012: o ano em que tudo pode parar;
CUB Brasil: A ciência confirma a profecia Maia;
NASA: Solar storm warning;
Ciclos Maias


Fonte original:: http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2008/05/2012_o_ano_em_q.html 

Você é o mundo!


 A colocação de J. Krishnamurti de que "Você é o mundo" não é confusa de maneira alguma. É muito simples; é necessário apenas uma pequena inteligência para compreendê-la.

Podemos tentar abordar a colocação a partir de muitas diferentes direções. O mundo é apenas um nome; o indivíduo é a realidade. Você pode continuar tentando encontrar o mundo em toda parte e não irá encontrá-lo; você sempre encontrará o indivíduo.

Palavras como o "mundo," a "sociedade," a "religião," a "nação," são meras palavras sem nenhum conteúdo por trás delas — caixas vazias.

Exceto você, não existe "mundo".


Essa é uma maneira de compreender a colocação: que o indivíduo é a única realidade. E o mundo não é nada mais do que a coletividade de indivíduos, então, seja lá o que for, é uma contribuição de indivíduos. Se for feio, você contribuiu para a feiúra. Se estiver cheio de ódio, inveja, raiva, ambição, cobiça, você contribuiu para todo este inferno no qual estamos vivendo. Você não pode jogar a responsabilidade em alguém mais; você tem de aceitar a responsabilidade sobre os seus próprios ombros.

Esta é outra maneira de compreender a colocação "Você é o mundo."

Você pode colocar fogo nessa casa — essa é a maneira positiva, a maneira ativa. Você pode ficar ao lado, de pé, na rua e não fazer nada para apagar o fogo — essa é a maneira negativa. Mas ambas são responsáveis.


A pessoa negativa não parece tão responsável, mas a sua responsabilidade é absolutamente igual — porque existe um equilíbrio na vida. Você pode ser contra a guerra, pode ser um pacifista, pode ser um manifestante crônico — sempre com uma bandeira protestando contra a guerra, contra a violência. Naturalmente, você pode dizer, "Como posso ser responsabilizado?" Mas a vida é um fenômeno complexo. Os seus protestos, o seu pacifismo, a sua luta contra a guerra ainda é parte da guerra; você não é um homem de paz. E você pode observar isso quando as pessoas protestam — a sua raiva, a sua violência é tão óbvia que a gente pensa por que essas pessoas estão protestando contra a guerra. Elas deveriam se juntar a algum lado da guerra — elas estão cheias de raiva, ódio. Elas simplesmente escolheram ter um terceiro lado atrás de um nome bonito — "paz."

Uma boa máscara, mas por dentro está a mesma raiva, o mesmo ódio, a mesma violência, a mesma destrutividade contra qualquer pessoa que não concorda com elas.Elas estão contribuindo com tanta violência para a atmosfera quanto qualquer outra pessoa.Elas podem estar falando de amor mas estão dizendo também que você tem de lutar por amor.

Maomé tinha palavras escritas na sua espada dizendo "a paz é a minha mensagem." Ele só pode encontrar uma espada para escrever "a paz é a minha mensagem!" E ele deu origem a uma religião que chamou de "Islã." Islã quer dizer paz e o Islã criou mais violência no mundo do que qualquer outra religião. Em nome da paz, na ponta de uma espada, o Islã tem matado, convertido milhões de pessoas.


Você pode escolher bonitas palavras mas não pode esconder a realidade. A colocação de J. Krishnamurti de que "Você é o mundo" simplesmente enfatiza o fato de que todo indivíduo, onde quer que esteja, seja lá o que for que faça, deve aceitar a responsabilidade de criar esse mundo que existe ao nosso redor.

Se ele é insano, você contribuiu para essa insanidade da sua própria maneira. Se ele é doente, você também é um parceiro em torná-lo doente. E a ênfase é importante — porque a menos que você compreenda que "eu também sou responsável por esse mundo insano e miserável," não existe possibilidade de mudança. Quem vai mudar? Todo mundo acha que alguém mais é responsável.

Um dos maiores imperadores da Índia foi Akbar. Existe um incidente na sua vida registrado no Akbar Namaz — "a biografia de Akbar." Um dia ele estava conversando com seus amigos... E havia ao redor dele as melhores pessoas, mais sábias, mais criativas, escolhidas de todas as partes do país. O seu bufão estava parado ao lado. Por falar nisso, você devia saber disso: em todas as cortes de todos os grandes imperadores, existia um bufão cuja única função era evitar que a corte se tornasse séria demais, manter a corte leve, brincalhona — de vez em quando, uma explosão de risadas.Era uma grande percepção ter um bufão e ele costumava ser uma das pessoas mais sábias daqueles dias — porque não era um fenômeno fácil.
Birbal era o bufão de Akbar.

E enquanto eles estavam conversando, Akbar deu um tapa na cara de Birbal — absolutamente sem razão alguma. Mas você não pode bater num imperador, mas o tapa tinha que ir para algum lugar — então, ele bateu na pessoa que estava próxima dele. Todo mundo pensou, "Isso é estranho!" Em primeiro lugar, não havia razão alguma. De repente, como se uma loucura tivesse possuído Akbar, ele bateu no pobre Birbal. E esse homem também era estranho. Ao invés de perguntar, "Por que você me bateu?" ele simplesmente bateu no homem que estava de pé ao seu lado!E este homem, talvez pensando que essa era a regra da corte, bateu na pessoa seguinte. Isso foi por toda a corte em cadeia.E você se surpreenderá: naquela noite, a esposa de Akbar bateu nele!
E ele disse, "Por que você está me batendo?"
Ela disse, "Não é essa a questão; um jogo é um jogo."
Ele disse, "Quem lhe disse que isso é um jogo?"
Ela disse, "Temos ouvido durante o dia todo que começou um grande jogo na corte. A única regra é que você não pode bater de volta na pessoa, que você tem de encontrar outra pessoa para bater. E alguém me bateu — então o seu tapa voltou para você, o jogo terminou!"

Neste mundo grande, milhares de jogos insanos estão sendo jogados e todos vocês são participantes — é claro, em situações muito pequenas, de acordo com a sua capacidade. Mas lembre-se, o tapa voltará a você mais cedo ou mais tarde. Para onde mais ele irá?

Seja lá o que venha para você, lembre-se, é o seu fazer. Talvez você tenha se esquecido quando começou. O mundo é grande, leva tempo. Mas tudo volta à sua fonte — essa é uma das regras fundamentais da vida, não a regra de um jogo.

Então, se estiver sofrendo, se estiver miserável, se estiver tenso, cheio de ansiedades, angústia, não apenas se console dizendo que este mundo é feio, que todos os demais são feios, que você é uma vítima. Estamos continuamente passando a responsabilidade adiante. J. Krishnamurti está dizendo que você não é uma vítima, você é um criador deste mundo insano; naturalmente, você tem de participar no resultado de seja lá o que for que tenha contribuído. Você está participando em jogar as sementes, estará participando ao colher a colheita também; você não pode escapar.

Para tornar o indivíduo ciente, de forma que ele pare de jogar a responsabilidade nos outros — do contrário, ele começa a olhar para dentro para ver de que maneira ele está contribuindo para toda essa loucura — existe uma possibilidade de que ele possa parar de contribuir. Porque ele tem de sofrer também. Se ele vem a saber que todo o mundo não é nada mais do que a sua projeção numa escala maior... Porque milhões de indivíduos contribuíram com a mesma raiva, a mesma competitividade, a mesma violência, ela se tornou gigantesca. Você não pode conceber que tenha sido responsável por isso: "Eu posso ter contribuído apenas com uma pequena parte..." Mas um oceano não é nada mais do que milhões e milhões de gotas.

Uma gota não pode pensar que é responsável pelo oceano — mas a gota é responsável. Sem a gota não haveria oceano de maneira alguma. O oceano é apenas um nome; a realidade está na gota.

Aceitar a sua responsabilidade irá transformá-lo e a sua transformação é o começo da transformação do mundo — porque você é o mundo. Seja lá o quão pequeno for, um mundo em miniatura, mas você carrega todas as sementes.

Se a revolução acontece em você, ela carrega a revolução para o mundo todo.

E quando J. Krishnamurti diz "Você é o mundo" ele não está dizendo apenas para você, está dizendo para todo mundo: Você é o mundo. Se você quiser mudar o mundo, não comece mudando o mundo — essa é a maneira errada que a humanidade tem seguido até agora: Mude a sociedade, mude a estrutura econômica. Mude isso, mude aquilo. Mas não mude o indivíduo. Essa é a razão pela qual todas as revoluções falharam. Somente uma revolução pode ser bem sucedida, o que não foi tentado até agora — e essa é a revolução do indivíduo.


Mude você mesmo. Esteja alerta para não contribuir com qualquer coisa que torne o mundo um inferno. E lembre-se de contribuir com alguma coisa para o mundo que o torne um paraíso.
Esse é todo o segredo de uma pessoa religiosa. E se todas as pessoas começam a fazer isso, haverá uma revolução sem qualquer derramamento de sangue.

Existe outro incidente na vida de Akbar. Ele havia construído uma fonte de mármore muito bonita. Estava trazendo cisnes de Mansarovar, nos Himalaias. E decidiu que não deveria haver água na fonte. Essa era a fonte do imperador — ao invés de água, deveria haver leite. Todo mundo na capital foi informado que deveria fornecer um balde de leite, não muito, e que ele deveria chegar ao palácio até a manhã seguinte, cedo, antes do sol nascer.

Birbal falou a Akbar, "Você não entende a mente humana de maneira alguma. A sua fonte estará cheia de água." Ele disse, "Que bobagem...? É a minha ordem!" Birbal disse, "Sua ordem ou ordem de qualquer pessoa — eu compreendo a mente humana." Akbar disse, "Vamos esperar; amanhã de manhã será decidido quem tem razão."E na manhã seguinte, ambos foram ao jardim e a fonte estava cheia de água.
Akbar disse, "Isso é estranho. Como aconteceu? Peguem algumas pessoas na estrada, seja quem for, e perguntem como aconteceu." E as pessoas foram ameaçadas: se dissessem alguma mentira, a vida delas estaria em risco; se dissessem a verdade, seriam liberadas.

Elas disseram, "A verdade é que toda a capital traria baldes de leite. Um balde de água seria completamente irrelevante, ninguém jamais viria a saber. Mas agora vejo que a fonte está cheia de água; parece que todo mundo teve o mesmo pensamento — toda a capital! Nenhuma pessoa foi diferente."

A mente humana funciona exatamente da mesma forma. Então, se o mundo está numa tal tragédia, são as nossas mentes humanas que a estão criando; nós estamos contribuindo como o nosso balde cheio de miséria. Nenhuma revolução pode ter sucesso a menos que a mente humana seja compreendida pelos seres humanos e eles comecem a se comportar de maneira diferente — sem esperar que "O meu balde cheio de água não será notado." Se todo mundo compreender que essa idéia é a que virá para todas as mentes humanas e decidir que, "Pelo menos eu devo levar um balde de leite. Eu não devo me comportar da maneira inconsciente com que todos os seres humanos estão se comportando..."É possível ter a fonte cheia de leite.

"Você é o mundo" simplesmente significa: seja lá o que for que esteja acontecendo, não podemos nos eximir da responsabilidade. Os nossos monges, os nossos santos, tentaram apenas isso. O que eles estavam tentando fazer, se você for profundamente na psicologia deles, era dizer que, "Nós não somos mais responsáveis por toda essa bobagem que está acontecendo no mundo." Mas eles dependiam do mesmo mundo. Eram dependentes das mesmas pessoas por causa da sua comida; eram dependentes das mesmas pessoas por causa da sua roupa. Não estavam separados do mundo de maneira alguma; apenas cessaram de estar ativos no mundo. Eram parceiros silenciosos em toda a insanidade que está acontecendo. E eles deveriam ser mais condenados porque eram as pessoas mais inteligentes, mais sábias. Ainda assim, não podiam ver o ponto de que apenas ficando de lado não é o suficiente; você tem de fazer alguma coisas contra a mente humana normal.

Escapar para os Himalaias não vai ajudar porque, mesmo nos Himalaias, a sua mente permanecerá a mesma, apenas você não terá a oportunidade de saber disso. E é melhor conhecer o inimigo do que não conhecê-lo porque, conhecendo, existe uma possibilidade de mudança.
Não conhecer é muito perigoso.


Quando uma doença é diagnosticada, está curada pela metade. Quando uma doença não é diagnosticada, então acontece o problema de verdade. O remédio não é o problema, o diagnóstico é o problema.

Um homem viveu nos Himalaias por 30 anos. O seu problema era a raiva e ele queria se livrar dela. Por 30 anos nos Himalaias, ele não teve raiva por um único momento — não havia razão. A esposa não estava lá, os filhos não estavam lá, os pais não estavam lá, a sociedade não estava lá — não havia provocação.

Pouco a pouco, o seu nome se tornou famoso e as pessoas começaram a vir para venerá-lo. Agora estava ainda mais difícil de se tornar ciente de que a raiva ainda estava lá. Quando as pessoas o estão venerando, não é uma questão de ter raiva.

Então veio a Khumba Mela em Allahabad. As pessoas disseram, "Você é um grande santo. Sem você, a Khumba Mela, a maior reunião de pessoas da Terra num único lugar, estará faltando alguma coisa. Você tem de ir." E agora ele estava convencido de que havia se tornado um grande santo. As pessoas estavam vindo de muito longe, fazendo uma jornada árdua, difícil, através das montanhas, apenas para mostrar o seu respeito por ele.

Ele foi à Khumba Mela mas havia milhões de pessoas — ninguém o conhecia. Alguém pisou o seu pé e imediatamente ele deu um tapa no homem, pegou o seu pescoço e disse, "O que você acha que está fazendo?" De repente, se lembrou de que era um santo. Ele disse, "Meu Deus, o que estou fazendo? O que aconteceu com os 30 anos? A raiva veio tão rapidamente, tão instantaneamente, nem um momento de pensamento." Ele estava por matar o homem.


Essa era a razão pela qual fora para os Himalaias — porque estava com medo de que mataria alguém e seria crucificado ou teria que viver toda a vida na prisão. Até mesmo a sua família havia dito, "Seria bom que você fosse para os Himalaias porque você matará alguém e isso significa que você matou a si mesmo também. Dessa maneira, duas vidas são salvas. Vá" Mas 30 anos... O que aconteceu?

É um fato simples: as pessoas que escaparam do mundo não acham que são responsáveis por este mundo. Escapando, elas não mudaram o mundo. Escapando, não contribuíram em nada para torná-lo mais bonito, mais humano, mais inteligente, mais meditativo. Nem elas mudaram o mundo nem passaram por uma mudança interna nelas mesmas. Por essa razão eu sou contra renunciar ao mundo. 

Fique no mundo, seja lá o quão difícil for — porque é apenas no mundo que será lembrado, em cada passo, que tipo de mente você está carregando por dentro.

E essa mente é projetada no lado de fora e se torna enorme porque tantas mentes estão projetando da mesma maneira.

"Você é o mundo" não é uma colocação matemática.


"Você é o mundo" é um insight psicológico.


E pode se tornar a própria chave para a única revolução que pode acontecer.


Osho; Sermons in Stones

Guerra Interior..


Estamos em guerra com nosso interior todos os dias... e lutar contra costumes, forma de pensar, vicios de criação, oportunidades fáceis, com o perigo...com nós mesmos; requer um esforço, uma energia muito bem canalizada e bem focada.. Para isso acredito em um caminho com duas palavrinhas... Diligência e disciplina..

O caminho que essas duas palavrinhas nos abrem é árduo..pelo próprio peso que essas palavras possuem.. e principlamente seus significados implícitos. Aqui se tolera o erro, mas não a desistencia.. aqui se tolera os medos, mas não o desfocar.. aqui se tolera o cansaço, mas não a fraqueza...

Uma vez ouvi de um amigo a comparação de que um pessoa com sua vida segregada à uma prisão.. não será importunado por aqueles que devem assegurar que este continue por la.. mas a partir do momento em que esta mesma pessoa decide sair desta prisão e agir.. todos estes seres que devem mante-lo preso, voltarão suas atenções para a fuga..e a tentativa se tornará um inferno na luta!!

O que quero dizer com isso é que toda vez que se quebra paradigmas, pensamentos, costumes..impostos a você pelos outros.. ou por você mesmo... há uma luta.. há dor; mas é inevitável... este é o processo de reconstrução... já havia mencionado isto aqui na figura de Shiva, deus da destruição hindú.. ou melhor deus da Recriação!!!

A todos aqueles que querem enfrentar este processo de libertação.. seja de uma prisão infligida por outros.. ou por si próprio... Não esqueçam destas duas palavras.. diligência e disciplina... não esqueça da palavra perseverança, implícita nesta relação entre as duas... não esqueça que tudo o que virá será fruto de sua decisão de reconstrução... Não esqueça de agir.. não pare o "agir".. pois a possibilidade de desistencia e desvio de atenção que te devolverá ao inínio de sua luta:: é fato!!!

Cuidado com as comodidades e as belezas de sua prisão...cuidado com a aceitação de viver preso a não enfrentar o mundo...pense.. medite, cuidado com a empatia de viver com o sofrimento (mesmo que velado, maqueado).. ao invés de lutar pela felicidade...... Decida as pequenas decisões que darão combustível para manter a sua decisão principal.. a do que deve ser realmente considerado e feito para o bem verdadeiro de sua vida...

Busque a verdadeira vida dentro de você.. o verdadeiro caminho.. busque fazer deste pequeno tempo material na Terra...válido!!!Ofereça o verdadeiro valor às suas escolhas.. elas lhes pertencem...e as faça bem...

Agora.. se você escolheu viver na "prisão" , aceite o tapa que pagou pra ter e tente pelo menso ser feliz com isso.. se você não conseguir.. é porque com certeza você tomou a decisão errada desde o início!!!

"Se tomar a pílula azul..a história acaba e vc acordará em sua cama acreditando no que quiser acreditar...
Se tomar a pílula vermelha...ficará no País das Maravilhas, e eu te mostrarei até onde vai a toca do coelho.."
http://www.youtube.com/watch?v=te6qG4yn-Ps

A ARTE DE VIVER

"O homem nasce para atingir a vida, mas tudo depende dele. Ele pode perdê-la. Ele pode seguir respirando, ele pode seguir comendo, ele pode seguir envelhecendo, ele pode seguir se movendo em direção ao túmulo - mas isso não é vida. Isso é morte gradual, do berço ao túmulo, uma morte gradual com a duração de setenta anos. E porque milhões de pessoas ao redor de você estão morrendo essa morte lenta e gradual, você também começa a imitá-los. As crianças aprendem tudo daqueles que estão em volta delas e nós estamos rodeados pelos mortos. Então temos que entender primeiro o que eu entendo por 'vida'. Ela não deve ser simplesmente envelhecer. Ela deve ser desenvolver-se. E isso são duas coisas diferentes. Envelhecer, qualquer animal é capaz. Desenvolver-se é prerrogativa dos seres humanos. Somente uns poucos reivindicam esse direito.


Desenvolver-se significa mover-se a cada momento mais profundamente no princípio da vida; significa afastar-se da morte - não ir na direção da morte. Quanto mais profundo você vai para dentro da vida, mais entende a imortalidade dentro de você. Você está se afastando da morte: chega a um momento em que você pode ver que a morte não é nada, apenas um trocar de roupas ou trocar de casas, trocar de formas - nada morre, nada pode morrer. A morte é a maior ilusão que existe.


Como desenvolver-se? Simplesmente observe uma árvore. Enquanto a árvore cresce, suas raízes crescem para baixo, tornam-se mais profundas. Existe um equilíbrio; quanto mais alto a árvore vai, mais fundo as raízes vão. Na vida, desenvolver-se significa crescer profundamente para dentro de si mesmo - que é onde suas raízes estão.


 
Para mim o primeiro princípio da vida é meditação. Tudo o mais vem em segundo lugar. E a infância é o melhor momento. À medida que você envelhece, significa que você está chegando mais perto da morte, e se torna mais e mais difícil entrar em meditação. Meditação significa entrar na sua imortalidade, entrar na sua eternidade, entrar na sua divindade. E a criança é a pessoa mais qualificada porque ela ainda está sem a carga da educação, sem a carga de todo o tipo de lixo. Ela é inocente. Mas infelizmente a sua inocência está sendo considerada como ignorância. Ignorância e inocência tem uma similaridade, mas elas não são a mesma coisa. Ignorância também é um estado de não conhecimento, tanto quanto a inocência é. Mas também existe uma grande diferença que passou despercebida por toda a humanidade até agora. A inocência não é instruída - mas também não é desejosa de ser instruída. Ela é totalmente contente, preenchida...

O primeiro passo na arte de viver será criar uma linha de demarcação entre ignorância e inocência. Inocência tem que ser apoiada, protegida - porque a criança trouxe com ela o maior tesouro, o tesouro que os sábios encontram depois de esforços árduos. Os sábios têm dito que se tornaram crianças novamente, que eles renasceram...



Sempre que você perceber que perdeu a oportunidade da vida, o primeiro princípio a ser trazido de volta é a inocência. Abandone o seu conhecimento, esqueça as suas escrituras, esqueça as suas religiões, suas teologias, suas filosofias. Nasça novamente, torne-se inocente - e a possibilidade está em suas mãos. Limpe a sua mente de todo conhecimento que não foi descoberto por você mesmo, de todo conhecimento que foi tomado emprestado dos outros, tudo o que veio pela tradição, convenção, tudo o que lhe foi dado pelos outros - pais, professores, universidades. Simplesmente desfaça-se disso. Novamente seja simples, mais uma vez seja uma criança. E esse milagre é possível pela meditação.

Meditação é apenas um método cirúrgico não convencional que corta tudo aquilo que não é seu e só preserva aquilo que é o seu autêntico ser. Ela queima tudo o mais e o deixa nu, sozinho embaixo do sol, no vento. É como se você fosse o primeiro homem que tivesse descido na Terra - que nada sabe e que tem que descobrir tudo, que tem que ser um buscador, que tem que ir em peregrinação.



O segundo princípio é a peregrinação. A vida deve ser uma busca - não um desejo, mas uma pesquisa: não uma ambição para tornar-se isso, para tornar-se aquilo, um presidente de um país, ou um primeiro-ministro, mas uma pesquisa para encontrar 'Quem sou eu?'. É muito estranho que as pessoas que não sabem quem elas são, estão tentando se tornar alguém. Elas nem mesmo sabem quem elas são neste momento! Elas não conhecem os seus seres - mas elas têm um objetivo de vir a ser. Vir a ser é a doença da alma. O ser é você e descobrir o seu ser é o começo da vida. Então cada momento é uma nova descoberta, cada momento traz uma alegria. Um novo mistério abre as suas portas, um novo amor começa a crescer em você, uma nova compaixão que você nunca sentiu antes, uma nova sensibilidade a respeito da beleza, a respeito da bondade.

Você se torna tão sensível que até a menor folha de grama passa a ter uma importância imensa para você. Sua sensibilidade torna claro para você que essa pequena folha de grama é tão importante para a existência quanto a maior estrela; sem esse folha de grama, a existência seria menos do que é. E essa pequena folha de grama é única, ela é insubstituível, ela tem a sua própria individualidade.

E essa sensibilidade criará novas amizades para você - amizades com árvores, com pássaros, com animais, com montanhas, com rios, com oceanos, com as estrelas. A vida se torna mais rica enquanto o amor cresce, enquanto a amizade cresce...



Quando você se torna mais sensível, a vida se torna maior. Ela não é um pequeno poço, ela se torna oceânica. Ela não está confinada a você, sua esposa e seus filhos - ela não é confinada de jeito algum. Toda essa existência se torna a sua família e a não ser que toda essa existência seja a sua família, você não conheceu o que é a vida. - porque homem algum é uma ilha, nós estamos todos conectados. Nós somos um vasto continente, unidos de mil maneiras. E se o nosso coração não está cheio de amor pelo todo, na mesma proporção a nossa vida é diminuída.



A meditação lhe traz sensibilidade, uma grande sensação de pertencer ao mundo. Este é o nosso mundo - as estrelas são nossas e nós não somos estrangeiros aqui. Nós pertencemos intrinsecamente à existência. Nós somos parte dela, nós somos o coração dela.

Em segundo lugar, a meditação irá lhe trazer um grande silêncio - porque todo o lixo do conhecimento foi embora, pensamentos que são partes do conhecimento foram embora também... Um imenso silêncio e você é surpreendido - esse silêncio é a única música que existe. Toda música é um esforço para manifestar esse silêncio de algum modo.

Os videntes do antigo oriente foram muito enfáticos a respeito da questão de que todas as grandes artes - música, poesia, dança, pintura, escultura - são todas nascidas da meditação. Elas são um esforço para, de algum modo, trazer o incompreensível para o mundo do conhecimento, para aqueles que não estão prontos para a peregrinação - presentes para aqueles que ainda não estão prontos para partirem na peregrinação. Talvez uma canção possa despertar um desejo de ir em busca da fonte, talvez uma estátua.

Na próxima vez que em você entrar em um templo de Gautama Buda ou de Mahavira, sente-se silenciosamente e olhe a estátua... porque a estátua foi feita de tal forma, em tal proporção que se você olhá-la, você cairá em silêncio. É uma estátua de meditação; não é a respeito de Gautama Buda ou de Mahavira...



Naquele estado oceânico, o corpo toma uma certa postura. Você próprio já observou isso, mas não estava alerta. Quando você está com raiva, você observou? seu corpo tomou uma certa postura. Na raiva você não pode manter as suas mãos abertas: na raiva, a mão se fecha. Na raiva você não pode sorrir - ou você pode? Com uma certa emoção, o corpo tem que seguir uma certa postura. Pequenas coisas estão profundamente relacionadas no interior...

Uma certa ciência secreta foi usada por séculos, de modo que as gerações futuras pudessem entrar em contato com as experiências das gerações mais velhas - não através de livros, não através de palavras, mas através de algo que vai mais profundo - através do silêncio, através da meditação, através da paz. À medida que seu silêncio cresce, sua amizade cresce, seu amor cresce; sua vida se torna uma dança, momento a momento, uma alegria, uma celebração.

Você já pensou sobre o porquê, em todo o mundo, em toda cultura, em toda sociedade, existem uns poucos dias no ano para a celebração? Esses poucos dias para a celebração são apenas uma compensação - porque essas sociedades tiraram toda a celebração de sua vida e se nada é dado para você em compensação, sua vida pode tornar-se um perigo para a cultura. Toda cultura criou alguma compensação e assim você não se sentirá completamente perdido na miséria, na tristeza... Mas essas compensações são falsas. Mas no seu mundo interior pode existir uma continuidade de luz, canções, alegria.

Sempre lembre-se que a sociedade o compensa quando ela sente que a repressão pode explodir em uma situação perigosa se não for compensada. A sociedade encontra algum jeito de lhe permitir soltar a repressão. Mas isso não é a verdadeira celebração, e não pode ser verdadeira. A verdadeira celebração deveria vir de sua vida, na sua vida.

E a celebração não pode estar de acordo com o calendário, que no primeiro dia de novembro você irá celebrar. Estranho, o ano todo você é miserável e no primeiro dia de novembro, de repente, você sai da miséria, dançando. Ou a miséria era falsa ou o primeiro de novembro é falso.; ambos não podem ser verdadeiros. E uma vez que o primeiro de novembro se vai, você está de volta em seu buraco negro, todo mundo em sua miséria, todo mundo em sua ansiedade.



A vida deveria ser uma celebração contínua, um festival de luzes por todo o ano. Somente então você pode se desenvolver, você pode florir. Transforme pequenas coisas em celebração... Tudo o que você faz deveria expressar a si próprio; deveria ter a sua assinatura. Então a vida se torna uma celebração contínua.

Inclusive se você adoece e você está deitado na cama, você fará daqueles momentos de repouso, momentos de beleza e alegria, momentos de relaxamento e descanso, momentos de meditação, momentos para ouvir música ou poesia. Não há necessidade de ficar triste porque você está doente. Você deveria estar feliz porque todo mundo está no escritório e você está na cama como um rei, relaxando - alguém está preparando chá para você, o samovar está cantando uma canção, um amigo se oferece para vir e tocar flauta para você. Essas coisas são mais importantes do que qualquer remédio. Quando você está doente, chame um médico. Mas, mais importante, chame aqueles que o amam porque não existe remédio mais importante que o amor. Chame aqueles que podem criar beleza, música, poesia à sua volta, porque não existe nada que cure como uma atmosfera de verdadeira celebração.

O medicamento é o mais baixo tipo de tratamento. Mas parece que nós esquecemos tudo, assim nós temos que depender dos medicamentos e ficar rabugentos e tristes - como se você estivesse perdendo uma grande alegria que havia quando você estava no escritório! No escritório você era miserável - simplesmente um dia de folga, mas você também se agarra à miséria, você não a deixa ir.

Faça todas as coisas criativas, faça o melhor a partir do pior - isso é o que eu chamo de arte. E se um homem viveu toda a vida fazendo a todo momento uma beleza, um amor, um desfrute, naturalmente a sua morte será o supremo pico no empenho de toda a sua vida.

Os últimos toques... sua morte não será feia como ordinariamente acontece todo dia com todo mundo. Se a morte é feia, isso significa que toda a sua vida foi um desperdício. A morte deveria ser uma aceitação pacífica, uma entrada amorosa no desconhecido, um alegre despedir-se dos velhos amigos, do velho mundo...



Comece com a meditação e muitas coisas crescerão em você - silêncio, serenidade, êxtase, sensibilidade. E o que quer que venha com a meditação, tente trazer para a sua vida. Compartilhe isso, porque tudo o que é compartilhado cresce mais rápido. E quando você atingir o momento da morte, você saberá que não existe morte. Você pode dizer adeus, não existe nenhuma necessidade de lágrima de tristeza - talvez lágrimas de felicidade, mas não de tristeza."


OSHO, O Livro da Cura

Mudança do nome...

Tava passando da hora de mudar, mas eu nunca tava satisfeita com que nome colocar nisso aqui... então em uma viagem de amigos soltaram esse nome em meio a uma chuva de piadas... e eu roubeiiiiiii o nome!! Pronto faleiiiiiiiii!! usahushauhsuahs!!!

Os motivos da mudança são simples.. primeiro que eu tinha o nome homônimo ao blog da minha amiga Kat, que faz reviews de animes/mangas.. e que ja sigo à muitos anos.. por isso sempre achei "Dreamer On Drugs" perfeito.. principalmente pra mim... mas ultimamente o blog dela tem sofrido uma chuva de plagios.. trolls que querem ferrar, com suas postagens, roubam seu nome e tentam acabar com a ótima credibilidade que ela possui no exterior.. Então pra facilitar o trabalho dela no combate a esses escrotos.. só ela agora tem o dominio do nome...Abdiquei.

E tem um motivo muitooooooo mais importante que tudo ora!!! Eu ficava bêbada e não conseguia falar o nome do meu blog pra divulgar!!! Saia "driminnondruguis" e ninguém entendia!! Infâmiaaaaa!! Assim não podia.. assim não dava!!! ¬_¬

Então esta aí.. explicações dadas.. futuramente será o layout que vou mudar... preciso de tempo pra dar uma olhada nos templates disponiveis.. mas ele também vai mudar..e espero/rem que pra melhor!! ^_~... Beijossss!!!